O sistema de suspensão é considerado o que mantém o carro de “pé”. Ele pode ser comparado com os mecanismos móveis naturais. Fazendo uma analogia, podemos ver que em alguns animais o apoio sobre quatro patas articuláveis, os automóveis se apoiam sobre quatro colunas telescópicas, sendo consideradas as pernas do veículo.
Tendo um dos papéis mais importantes no automóvel, o sistema de suspensão tem sua funcionalidade muito simplória. Os amortecedores, juntamente com as molas, são as peças mais importantes no sistema. O amortecedor é um componente que trabalha com diferença de pressão em câmaras internas. Seu princípio tem por base o modelo cilindro, e pistão com haste. A haste que está ligada a um êmbolo ou pistão movimenta-se no interior do cilindro empurrando e gerando pressão no fluido hidráulico em uma câmara A. Separada por pequenos orifícios, o fluido tende a se direcionar para câmara B. Por existir a limitação na passagem do fluido a haste demora a percorrer seu curso realizando o efeito do amortecimento e corte do efeito da mola.
A mola de suspensão que pode ser do tipo helicoidal ou do tipo de feixe de molas recebe a ação do mecanismo de suspensão pela articulação do braço de suspensão e absorve todas as irregularidades da estrada.
O braço de suspensão juntamente com buchas e pivô se articulam para cima e para baixo conforme as saliências da pista.
O conjunto coluna de suspensão, além de fazer o efeito de extensão e compressão também tem a necessidade de girar em seu próprio eixo para que aconteça a direção das rodas do veículo. Para isto a coluna conta com um coxim superior para absorver os impactos contra a lata do para lama e um rolamento superior. Na parte inferior a coluna conta com o pivô de suspensão ou junta esférica que permite girar em seu próprio eixo e em alguns ângulos.
O batente da haste do amortecedor ajuda no fim de curso da haste para que ela não desça até o fundo do amortecedor evitando excesso de pressão interna no componente. O batente conta com uma coifa de proteção de eventuais intempéries, que ataquem a haste do amortecedor, como poeira e água.
A barra estabilizadora que é ligada de uma coluna de suspensão a outra faz com que o automóvel fique o mais estável possível. Pense em uma barra de aço ligada de uma mão a outra, quando aplicamos a força em um dos braços para baixar a barra ela tende a manter-se no lugar puxando nosso braço de volta. No automóvel este efeito também acontece, quando uma das colunas sofre o efeito da compressão ou extensão a barra estabilizadora tenta compensar mantendo o automóvel o mais estável possível.